O futebol sempre foi sinônimo de Brasil, lá fora, na Gringolândia, junto da bunda, do carnaval e da banana. Agora, também, do Kaká, dos Ronaldos e do Lula.
Pois bem.
A arte da fenomenologia dos sinônimos.
A Copa chegou para trazer felicidades para milhões de brasileiros e brasileiras - como dizia aquele cara de bigodão pintado, do Senado. E também dito pelos veículos de comunicação e pelo próprio presidente de barba grisalha, que é filho do Brasil ou da Glória Pires. Não lembro ao certo.
Um mês para nos (con) torcermos diante da TV, pela nossa seleção brasileira, composta pelos melhores jogadores do futebol desse país. Pelo menos, em teoria, era para ser.
No futebol estamos, realmente, muito além de tudo o que se conhece sobre essa arte, a da bola. Historicamente, somos sinônimos de humanóides talentosos, temidos, invencíveis (quase sempre). E o melhor, a anti-alegoria do futebol na carcaça de um ser humano: temos até Rei.
Pois, não.
A arte da fenomenologia de alguns exemplares glúteos.
Também conhecida como bunda brasileira, a bunda brasileira sempre foi admirada, amada, idolatrada e salve-salve, não só por nós brasileiros, mas também por quase toda a comunidade internacional – com exceção de alguns puritanos conservadores criacionistas de extrema radicalização anti-bundística. Pelo menos, em teoria.
Futebolísticamente envolvida em ações sociais, as bundas e os bundões rebolam por aí. Com o pudor de um beija-flor no cio, até mesmo na África - a do Sul.
Futebolísticamente - de novo - falando, a bunda brasileira faz lá, também, as suas ações sociais. De 4 em 4 anos.
Posição em que se deve – dizem – admirar muitas bundas espalhadas por aí é, pelo menos para muita gente, essa mesmo: de 4.
Ainda que os verdadeiros ancestrais africanos desse país quase continental não sejam oriundos dessa África – a do Sul – nossos mensageiros foram enviados até lá para espalhar a arte da bola. A mensagem da alegria. O exemplo da passividade. (Ainda que 90 % deles não rebolem e não vivam, no Brasil, há um bocado de tempo).
Pois, sim.
A arte carnavalesca da terra brasilis.
Carnaval, dizem, no Brasil, acontece de ano em ano. Dizem. Pelo menos é o que se conhece lá pela Gringolândia.
Por aqui, carnaval, fenomenologicamente falando, é cotidiano. É em casa e na rua. É no trabalho e na fila do seguro desemprego. É com a distribuição de renda, mas também do babado, da lantejoula e do brilho.
O que poucos sabem, é que existe esse mesmo tipo de carnaval em outros países, também. Mas esse assunto é pouco comentado, pois são poucos os que sabem.
E Copa não é assunto sobre Carnaval.
Pois, então.
A fenomenologia do simbolismo bananizante sobre formação do homo brasilis.
Tortos como corcundas, amarelos icterícia, baratos e de fácil mastigação. Assim como a fruta.
Pois, agora.
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