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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Divagações para um dia tranquilo e parciamente nublado.

Andou. Com dizem, por aí.

Não sabia direito onde estava. Quando acordou, o muro era alto. E as pernas eram curtas. Tentou ver o outro lado do muro que era alto, sem êxito algum. Caiu para o lado esquerdo enquanto uma carroça-cinza-quanse-chumbo surgia ao fim da rua direita. Fechou os olhos e pensou em espuma de ondas do mar perto da areia branca de uma praia deserta como deveria ser um deserto. Desses que dizem que tem e se vê por aí, em fotografias ou vídeos mais ou menos fictícios, mas muitíssimamente baseados em fatos reais e/ou cotidianos.

Com o punho fechado, cortou a palma da mão com as unhas e um sorriso nos lábios, com os dentes. Abril ou maio foi o mês em que abriu os olhos. Mas foi apenas quando a roda da corroça cinza-quase-chumbo passou por cima de sua cabeça desmotivada que pensou: o que poderia ser de minha vida, caso tivesse na minha cabeça desmotivada, o tal do "motivo algum" que tanto e tanto dizem, tal qual os desertos, por aí?

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