É comum ver um artista dizendo que gosta de cantar ou tocar algum instrumento desde muito pequeno. Ou ainda que começou a se envolver com música desde os cinco, seis anos de idade por causa dos pais ou parentes. É tão usual ouvir uma história assim que pode até ser chocante quando algum artista diz que só foi descobrir sua vocação depois dos vinte anos de idade. E foi exatamente isso que aconteceu com Ana Cañas.
A cantora, na verdade, começou a fazer teatro ainda jovem e acabou tomando tanto gosto pelo mundo cênico que resolveu cursar Artes Cênicas na ECA-USP. Foi aí que ela entrou em contato com a música: ao fazer um teste para um musical, ouviu pela primeira vez um standard de jazz interpretado por Ella Fitzgerald. Ana diz que, ao ouvir a americana cantar, ficou profundamente tocada e que sentiu que aquele era uma espécie de ‘momento-colisão’: “Tudo se esclareceu no meu coração, na minha alma. Eu sabia que tiinha encontrado meu caminho através do profundo amor que senti pela beleza e transcendência do canto de Ella.”
01. Na Multidão (Ana Cañas/Arnaldo Antunes/Liminha) – part. Arnaldo Antunes
02. Coçando (Ana Cañas/Dadi/Arnaldo Antunes/Liminha)
03. Na Medida do Impossível (Ana Cañas)
04. Esconderijo (Ana Cañas)
05. Sempre com Você (Ana Cañas/Dadi)
06. Chuck Berry Fields Forever (Gilberto Gil) – part. Giberto Gil
07. Gira (Ana Cañas/Liminha/Flávio Rossi)
08. Problema Tudo Bem (Ana Cañas/Liminha)
09. Aquário (Ana Cañas/Arnaldo Antunes/Liminha)
10. A Menina e o Cachorro (Ana Cañas/Arnaldo Antunes/Liminha)
11. Não Quero Mais (Ana Cañas/Arnaldo Antunes/Liminha)
12. O Amor é Mesmo Estranho (Ana Cañas/Fabá Jimenez)
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