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terça-feira, 30 de junho de 2009

Michael Jackson - Thriller (1982) - (José Sarney)

Brasileiros e brasileiras,

É neste momento de pesar, atrasado, que venho noticiar a morte desse grande ídolo pop-fashion-rock-emo-botoque-e-plástica, que chamamos nesses últimos 100 anos, de Michael Jackson. Realmente, é uma grande tristeza para a nação mundial, a perda dessa figura carismático-dançante e altamente rebolável.

Ficamos muito entristecidos com a notícia, aqui no Senado da República Federativa do Brasil e queremos, com toda nossa estima e amor, mandar nossos pensamentos de consolação à todos da família Jackson.

Não falo pela parte brasileira da família - todos esses Jacksons, Jaquisons, Jakisons e Jáquisoms espalhados por este país. Isso é muito pouco louvável diante da grandeza dessa respeitável família, que aos poucos foi envolvida em escândalos e mais escândalos por essa mídia que persegue e destroi a vida dos nossos queridos pop-stars nessa Via-Lactea de estrelas (de) cadentes mundiais.

A mídia, que tem me atacado vorazmente, acaba por me esquecer aos poucos. Logo eu, que acompanhei trajetória do povo brasileiro, já não estou mais nas capas dos grandes veículos de informação que circulam neste país.

Confesso que não vendi milhões de discos, mas desviei milhões de reais nesses 200 anos de política no Brasil. Na década de 80, a inflação bate recorde sob meu comando- milhares de porcento que me fogem à memória, mas fato este nunca acontecido anteriormente nesta nação. E graças a mim. E o povo me esquece, mas me acolhe, tanto que sou líder nato desta res-pública.

Não sou um ídolo pop mundial, mas posso dizer que a população do Maranhão me ama, e afunda na mais cheirosa caquinha que já pude transformar meu estado estimado, onde tudo leva meu nome e de todos os meus familiares. Tentei, com todas as forças e dedicação, fazer o mesmo com Brasília e o Senado e, quando chego no ápice de meus ideais, o povo me esquece. Agora, pouco comentam sobre mim.

Por um lado, devo agradecer a essa mídia e ao povo, pois qualquer ato de loucura que possa ser tomado por minha pessoa - além de empregar minha família inteira e ter aceitado um vale moradia, que é uma miséria, por sinal - deverá ser esquecido por todos os brasileiros e brasileiras deste Brasil descafeinado, enquanto o corpo santo, magrinho, dopadinho e branquino de Jaquinho, não for enterrado. Além disso, tem os três pequenos rebentos do ídolo, que ainda não tem guarda definitiva. E o processo deve demorar muito tempo.

Desfecho por aqui, esperando que todos no mundo se sintam um pouco mais felizes, como os presidiários de uma cidade da Indonésia que dançaram a coreografia de Thriller do nosso querido Michael Jackson.
Que sua alma descanse e paz.

Com pesar,
José Sarney.
Dono do Senado da República Federativa do Brasil.

P.s.: como bom cristão-católico que sou, só espero que nosso querido ídolo-pop não boline o menino Jesus, pois aí, é sacanagem demais e nem comparável com a situação que criei no Senado.

P.s. 2: falando em Thriller, deixo esse disco sensacional que está me ajudando muito sair desse escândalo que me envolveram em Brasília. Ouvindo o disco, posso sair com o passinho de Moonwalker.

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